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Sexualidade Infantil

Artigos (10/12/13)  

É na infância que se formamos padrões comportamentais e sentimentais da criança. Com a criança, os pais têm a oportunidade de reencontrar a emoção afetiva. O Primeiro passo de uma boa educação sexual consiste na plena aceitação da condição sexual da criança. Meninos ou meninas devem ser educados sem “excessos de diferenciação”, pois, desta forma, a criança pode aceitar a sua condição sexual naturalmente.

Não devemos reforçar ou proibir as atitudes e brincadeiras de uma criança baseadas nas expressões do tipo: “coisas de menino ou de menina”, “brinquedos exclusivos para menino ou menina”. Estas diferenciações só criam Expectativas na criança quanto a um “papel sexual”, impedindo que ela se desenvolva De uma maneira natural. Faz parte do desenvolvimento natural da criança, quando um Menino brinca de boneca e uma menina brinca de carrinho. Desta forma, a criança está apenas reconhecendo,descobrindo e aprendendo. Hoje em dia a sexualidade intermináveis das novelas. Desta forma, rodeada deste tipo de informação surge a curiosidade da criança em relação à sexualidade.

Alguns pais disfarçam mudando o assunto, outros pais estimula achando engraçadinho ver crianças de 4 ou 5 anos se beijarem na boca e fazem questão de perguntar: Quem você está na morando na escola? Devemos parar para refletir que a criança não deve ser estimulada para pensar em namoro. A criança tem que pensar em brincar, o namoro é exclusivo dos adultos.

Os pais devem esclarecer de maneira clara e simples a curiosidade sexual da criança na medida em que ela vai perguntando. Não devemos falar além da necessidade daquele momento. A descoberta do próprio corpo pelos órgãos dos sentidos é muito prazerosa Para a criança, contribuindo para a base da sexualidade. Os especialistas afirmam que esta descoberta ocorre durante o primeiro ano de vida, olhando e brincando com as próprias mãos. No decorrer do segundo ano, as crianças se interessam em descobrir por onde sai cocô e o xixi, o chamado “mistério dos buraquinhos”. É nesta fase que acabam descobrindo as sensações agradáveis do toque nos genitais. Mas a manipulação direta dos genitais se intensifica a partir do terceiro ano de vida, acompanhado do ato de roçar se em móveis, objetos ou pessoas.

Tais manifestações Fazem parte de uma série de brincadeiras e da busca por sensações agradáveis. No entanto, quando a criança se manipula seguidamente muitas vezes ao dia é sinal de alerta. As perguntas constrangedoras que acriança fazem determinadas situações devem ser respondidas com clareza, de acordo com cada etapa de desenvolvimento infantil. É muito comum nesta fase de 4/5 anos, observarmos brincadeiras onde as crianças podem ter um contato mais direto com a diferença dos sexos. São as famosas brincadeiras de casinha, de médico, etc. As crianças quando estão neste tipo de brincadeira estão apenas satisfazendo uma curiosidade infantil e não estão como muitos adultos pensam, satisfazendo se sexualmente.

A atitude dos pais não é para repreenderem e sim procurem desviar a curiosidade da criança para outros estímulos e brincadeiras. É bom enfatizar que este tipo de brincadeira não traz nenhum prejuízo físico ou psicológico para acriança. Não há erotização nesse contato e ele não deve ser interpretado como desvio de comportamento e sim como uma forma de querer conhecer o seu corpo e o do outro.

A sexualidade infantil é diferente da sexualidade adulta, não contém os mesmos componentes e interesses. Muitas vezes através da dramatização, a criança compreende, elabora, vivencia a realidade que vive. Compreende papéis (mãe, pai, menino ou menina, homem, mulher, etc), embora muitas conheçam seus órgãos genitais. Quando se pensa em educação sexual na infância, automaticamente tem que se pensar, também, em desenvolvimento emocional, isto é, tem que se levar em conta o nível de maturidade e as necessidades emocionais de cada criança.

Silvana Alice Taylor - Pedagoga



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